Caio Gregório Polo Picolo, Julio de Souza Melo, Rafael Périco de Assis, Mara Laiz Damasceno, Tamara Beres Lederer Goldberg, Carla Cristiane da Silva. Universidade Estadual do Norte do Paraná- UENP, Jacarezinho-PR, Brasil. caio.greg@hotmail.com
Introdução: O crescente interesse de crianças e adolescentes por esportes induz a uma preocupação em prescrever treinamentos adequados a esse público. Sabe-se que o exercício induz a múltiplas adaptações fisiológicas, contudo em populações pediátricas o efeito do treinamento pode ser confundido pelo avançar da maturação biológica. Objetivo: Avaliar o impacto da maturação sexual sobre as concentrações de hemoglobina em atletas adolescentes. Metodologia: Foram avaliados 53 adolescentes do sexo masculino, sendo 43 atletas (10 tenistas, 10 nadadores, e 19 jogadores de futsal) e 10 do grupo controle. Todos os atletas apresentavam no mínimo 20 horas de treinamento semanal. Foram coletados 2,0 mL de sangue venoso total em EDTA/K3 em tubos Vacuette para as análises hematológicas. A coleta sanguínea respeitou 48 horas de repouso, realizada no período da manhã. Utilizou-se estatística descritiva, análise de variância e teste de Scheffé para localização das diferenças (p<0,05). style="font-weight: bold;">Resultados: Não observamos diferenças entre as modalidades esportivas na concentração de hemoglobina. No entanto, o processo de maturação sexual sinalizou diferenças significantes entre genitais estágio 1, 3 e 5 (G1
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Maturação Sexual | Média ± DP |
G1 (n=3) | 13,6 ± 1,02* |
G2 (n=6) | 14,3 ± 0,92 |
G3 (n=7) | 14,7 ± 0,49* |
G4 (n=12) | 15,0 ± 0,63 |
G5 (n=9) | 15,6 ± 0,87* |
Total (n=37) | 14,8 ± 0,90 |
Nota. Teste post hoc Scheffé* Indica G1 e G3 ≠ G5 (p<0,05) |
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