sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ácido lático: Fato ou Ficção?

Segue um resumo de um estudo muito interessante para todos aqueles que trabalham e praticam exercícios físicos. Um tema muito intrigante e que gera muita discussão.

Ácido lático: Fato ou Ficção?

Alexandre Pereira Mathias
Carlos Ernesto Santos Ferreira
Tacius Tadeu Silva Siqueira
Wellington Luiz da Silva Sousa
RESUMO

Objetivamos neste artigo, informar através de revisão da literatura existente, a diferença entre lactato e o ácido lático e suas reais funções. O exercício intenso promove um aumento da acidose celular e sanguínea. Tal fato, para muitos cientistas ainda está associado com a produção de ácido lático, e parece que, para grande parte dos cientistas escritores e profissionais da área, lactato é a mesma sustância que o ácido lático. Como podemos observar nesta revisão foi criado um mito em função do acúmulo de ácido lático, que por sua vez também chamado lactato, durante o exercício. Inicialmente parecia que o ácido lático produzido era liberado na corrente sanguínea, onde era tamponado pelo sistema do bicarbonato. Posteriormente acreditou-se que liberava um próton e retornava a lactato sendo tamponado pelo sistema do bicarbonato. Novas pesquisas têm demonstrado que de fato não há nenhuma produção de ácido lático e que o produto final da via anaeróbia é o lactato, que não é um ácido e não produz acidose, além de atuar como um tampão aumentando também o potencial redox da glicólise. Concluímos que o ácido lático atualmente permanece como um mito devido às condições históricas que foram impostas.

Palavras Chaves: Ácido Lático, Lactato, NADH, H+ e Acidose.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dieta rica em proteínas é a melhor para perder peso, diz estudo

Pesquisa reuniu os resultados do maior estudo do mundo sobre dieta.
Estudo também indica a redução do consumo de amidos refinados.

A melhor maneira para perder peso é fazer uma dieta rica em proteínas com mais carnes magras, legumes e produtos lácteos com baixos níveis de gorduras, segundo um estudo apresentado nesta quarta-feira pela Universidade de Copenhague.

Segundo a publicação do New England Journal of Medicine, deve-se reduzir também o consumo de amidos refinados como o pão e o arroz branco. A pesquisa recolhe os resultados do maior estudo do mundo sobre dieta, o Projeto Diógenes (Dieta, Obesidade e Genes), realizado desde 2005 em oito países europeus, com fundos da União Europeia e dirigido pela Universidade de Copenhague.

O objetivo era comparar as recomendações dietéticas oficiais na Europa com uma dieta baseada nos últimos conhecimentos sobre a importância das proteínas e os hidratos de carbono para regular o apetite. "Nossa pesquisa alerta as autoridades para recomendarem à população a comer mais proteínas para prevenir a obesidade", afirmou Thomas Meinert Larsen, um dos diretores do projeto.

No estudo participaram 772 famílias europeias, incluindo 938 adultos e 827 crianças. Os melhores resultados foram obtidos por aqueles que seguiram a dieta rica em proteínas, com um aumento de peso 0,93 quilo menor do que os que tiveram um dieta pobre em proteínas, segundo o estudo.

Da EFE

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ATLETA DE JACAREZINHO DISPUTA CAMPEONATO SUL AMERICANO DE JIU JITSU

A atleta Fábio Rusig representará a Equipe Nova União e a cidade de Jacarezinho no campeonato Sul Americano de Jiu jitsu na cidade de Florianópolis nos dias 20 e 21 de novembro, o atleta faixa preta afia seu jiu jitsu com o professor e campeão mundial de jiu jitsu "Feijão".
Após um periodo lesionado, Fábio voltou aos treinos no começo do ano de 2010, disputou alguns campeonatos (campeão da copa chavantes de jiu jitsu), mas o foco esta mesmo nesse campeonato que será o mais importante do ano para o atleta.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Processo de Emagrecimento

por Rafael Périco

enviado em 27/10/2010 às 14h39m

O processo de emagrecimento depende de vários fatores como número de células adiposas, hereditariedade, normalidade do sistema hormonal e gasto calórico influenciado pela alimentação, proporção de massa muscular e principalmente pela atividade física (CAMPOS, 2004).
A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por diferentes associações de saúde no mundo, como o American College of Sports Medicine, os Centers for Disease Control and Prevention, a American Heart Association, o National Institutes of Health, o US Surgeon General, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outras (CIOLAC, 2004).
A energia gasta para a atividade física representa 15 a 30% do dispêndio energético diário e varia com o nível de atividade física do indivíduo (SCHNEIDER, 2005).
Os exercícios realizados no treinamento com pesos, como os exercícios aeróbios, têm um papel fundamental no processo da perda de peso.
Os exercícios aeróbios utilizam a gordura como fonte energética durante a prática do exercício, alteram de forma positiva o condicionamento cardiovascular, estimulam o aumento das enzimas oxidativas e o número e tamanho das mitocôndrias, representam um gasto energético que colabora com o equilíbrio energético negativo, mas não mantêm o metabolismo de repouso acelerado por muito tempo (CAMPOS, 2004).
Os exercícios anaeróbios, como o treinamento com pesos, utilizam os carboidratos, mantêm o metabolismo de repouso acelerado por um tempo mais longo, aumentam a massa muscular magra, representam um gasto energético que contribui para o equilíbrio calórico negativo, mas não utilizam gordura como fonte de energia para o exercício (CAMPOS, 2004).
Quando os exercícios aeróbios e anaeróbios são utilizados juntos, um cobre as deficiências do outro (com relação ao metabolismo das gorduras), favorecendo o processo da perda de peso.
O balanço energético calórico negativo (ingestão energética menor que o gasto) é parte fundamental do programa de emagrecimento.
Para o tratamento da obesidade é necessário que o gasto energético seja maior que o consumo energético diário (CIOLAC, 2004).
Em resumo, a restrição calórica deve ser controlada e equilibrada, os exercícios com pesos devem enfatizar o trabalho de força e aumento de massa muscular e os exercícios aeróbios devem ser feitos na freqüência cardíaca ideal de acordo com seu condicionamento.


Referências:
CAMPOS, Mauricio de Arruda. Musculação: Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças e Obesos. Rio de Janeiro-RJ, Sprint, 2004.
CIOLAC, E.G., GUIMARAES, G.V. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 4 – Jul/Ago, 2004
SCHNEIDER, P., MEYER, F. As equações de predição da taxa metabólica basal são apropriadas para adolescentes com sobrepeso e obesidade? Rev Bras Med Esporte _ Vol. 11, Nº 3 – Mai/Jun, 2005

Por Rafael Périco de Assis – CREF/015484-G/PR

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

sábado, 7 de agosto de 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ginástica Funcional promete preparar corpo para funções do dia a dia

Pegar algo pesado no chão, brincar com as crianças ou empurrar um armário são atividades banais que, para os pouco preparados, podem gerar um nervo pinçado ou uma dor nas costas.
Preparar o corpo para funções do dia a dia é o que promete a chamada ginástica funcional, que está cada vez mais popular, dentro e fora das academias. Mas será que funciona para tudo e todos?

"O treino funcional une exercícios da preparação física de vários esportes e o trabalho de reabilitação do corpo, sempre pensando em atender as necessidades de cada indivíduo", diz Luciano DElia, diretor técnico do Core360, projeto de capacitação de treinamento funcional.



LIMITAÇÕES

O primeiro passo, segundo ele, é uma avaliação física para saber as limitações do aluno e seus objetivos.

"Às vezes o aluno quer perder peso, mas antes é preciso identificar suas necessidades reais que, quando atendidas, darão a base para a realização do objetivo final", afirma DElia.

Essas necessidades podem ser desde realinhamento postural até preparo para um futebol de fim de semana.

Os treinos incluem movimentos similares aos que são feitos no cotidiano, como corrida, trote, saltos e atos de puxar e arrastar. E, de acordo com seus entusiastas, sempre levam em conta a idade e a condição física da pessoa.

"Uma aula nunca é igual à outra. Exercícios variados deixam o treino mais interessante, para o aluno não desistir", diz Edson Ramalho, preparador graduado em educação física e mestrando em ortopedia na Unicamp.

Uma coisa a ginástica funcional é: lúdica. Envolve bolas, molas, elásticos, barras e pranchas de estabilidade.

Com esses acessórios criam-se desafios como pegar uma bola, puxar um elástico, saltar lateralmente e fazer ações cotidianas com um pé só ou olhos vendados.

"Tiramos o aluno da zona de conforto. Ele é forçado a trabalhar o corpo de forma inteligente", diz Ramalho. Esses estímulos, afirma, melhoram o equilíbrio e a resistência e fazem perder peso.

PREVENÇÃO

"Não se pode descartar a melhora na aparência física, já que muitas vezes é o que faz com que o aluno procure o treino", diz DElia.

Quem quer músculos bombados, no entanto, não vai encontrá-los nesse tipo de ginástica.

Luiz Fernando Alves, treinador da clínica Força Dinâmica e professor de educação física especializado em prevenção de lesões, lembra que os exercícios propostos pelo treinamento funcional têm grandes amplitudes e, em geral, são executados de maneira muito rápida.

"Esses fatores podem dificultar a coordenação e o alinhamento, aumentando o risco de lesões articulares".

Segundo ele, o trabalho com bases instáveis, como agachamentos e flexões utilizando bolas ou pranchas de equilíbrio exigem uma atenção redobrada do treinador.

"Nessas situações, a instabilidade das articulações é maior, os exercícios devem ser feitos devagar e com pouca amplitude. Do contrário, a chance de lesão é muito grande", alerta.

fonte: portaldaeducaçaofisica.com.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

RPreparação Física JIU JITSU

Dentro das atividades previstas durante a semana de treinamento do atleta Fábio Rusig foi realizado nas dependências do Laboratório de Fisiologia da UENP-Campus FAEFIJA (Faculdade Estadual de Educação Física e Fisioterapia de Jacarezinho) o teste de esforço na esteira, com o intuito de obter dados mais precisos a respeito da condição física do atleta possibilitando um treinamento mais individualizado.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

TREINAMENTO FUNCIONAL NO FUTEBOL

Com o passar dos anos a ciência aliada ao treinamento desportivo vem
buscando aperfeiçoar mecanismos de aplicação de treinamentos que busquem a excelência em rendimento através de métodos específicos de cada modalidade. Os esportes individuais no decorrer dos anos alcançaram
resultados mais diretos na busca pela especificidade da manipulação das
cargas de treinamento comparado aos esportes coletivos.



O futebol, dos esportes coletivos, sempre foi a modalidade que mais
impõe barreiras para a implantação de técnicas novas de treinamento que
visam não somente alto rendimento individual e coletivo, mas geram uma
adaptação ao organismo do atleta, proporcionando uma maior equilíbrio
muscular e com isso um menor risco de lesões muscular e articular.

O treinamento funcional tem como foco dentro do futebol dois objetivos
claros e interdependentes:

1- Melhora do movimento específico do futebolista durante as fases
mais intensas e decisivas do jogo;
2- Um maior equilíbrio das cadeias musculares, minimizando com isso
as chances de dores e lesões inerentes ao futebolista.
As vertentes que compõe o treinamento funcional dentro do futebol são:
treinamento de força, core e propriocepção.

A força é aplicada com o principal objetivo de melhora da resposta
muscular aos movimentos mais intensos e específicos do jogo. O treinamento
de força tem como função primária melhorar a ação motora do futebolista
dentro dos treinamentos e jogos. O futebol é um esporte misto e intermitente,
onde o atleta realiza diversas ações musculares intensas e curtas com longas
pausas para as novas ações. As ações motoras na fase ativa da partida, na
maior parte das vezes, são realizadas através de movimentos rápidos e
intensos com ação específica dos grandes grupos musculares.

A manipulação dos exercícios de força pretende dentro do futebol, criar
uma adaptação ao atleta, para poder realizar os movimentos com mais
intensidade e segurança, prorrogando ou diminuindo a chance de fadiga
muscular. As manifestações de força do futebolista são força máxima, força
explosiva e resistência de força explosiva.

Para o futebolista poder desempenhar o seu melhor desempenho
através do treinamento de força, o fortalecimento das suas articulações e bem
como seu centro de equilíbrio e controle deve ser treinado e aprimorado
através do treinamento do core e da propriocepção.

A região do core pode ser entendida com a conexão entre os membros
superiores e inferiores, se tornado a base do movimento de cada indivíduo,
pode ser entendido como o produto de um controle motor e da capacidade
muscular do complexo quadril-lombar-pelve.

Os movimentos realizados pelos membros são iniciados e
posteriormente equilibrados pela região do core. Com o core bem equilibrado e
fortalecido, o futebolista conseguirá realizar as ações musculares com maior
segurança, gerando mais força com menos gasto de energia e
conseqüentemente uma menor possibilidade de fadiga.




Contudo por mais força que o atleta conseguir realizar pelos membros e
por mais fortalecido e equilibrado estiver a região do core, de pouco adianta se
as articulações específicas não forem treinadas e fortalecidas da forma pontual
e correta. A propriocepção tem como principal característica o fortalecimento
das articulações correspondentes ao futebolista (tornozelo, quadril e joelho).
A propriocepção não age isoladamente na articulação, ela fortalece
também a musculatura que compõe cada articulação. O fortalecimento articular
através da propriocepção acontece através da estimulação dos receptores
(especialmente os mecanorreceptores), da estimulação ao fuso muscular e ao
órgão tendinoso de Golgi.

O treinamento funcional dentro do futebol é realizado dentro dessas três
vertentes (força, core e propriocepção). A principal diretriz para a aplicação
treinamento funcional dentro do futebol é conseguir aplicar cada uma das
vertentes de forma específica, simulando os exercícios com gestos iguais ou
parecidos com os realizados pelos futebolistas dentro dos treinos e jogos.

Os exercícios para serem específicos devem ser realizados pelos
grupamentos musculares específicos dos futebolistas, com a alta intensidade,
com a velocidade de movimento parecida com a de jogo, e com a freqüência
de movimentos próxima a da realidade encontrada em uma partida de futebol.

É possível o treinamento de forma integrada, com as três vertentes do
treinamento funcional estimuladas ao mesmo tempo, ou isolando cada uma das
vertentes em cada sessão de treino, essa divisão é pedagógica e pode evoluir
de acordo com aceitação e evolução dos atletas.

O treinamento funcional dentro do futebol não prioriza a prevenção de
lesões em detrimento ao alto rendimento, ele contribui para os dois objetivos
agirem em conjunto proporcionando ao futebolista moderno um maior
fortalecimento e equilíbrio muscular, potencializando o rendimento de forma
complexa e específica.


Sandro Sargentim
Preparador físico do S. C. Corinthians Paulista

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Kettlebell aumenta força e condicionamento físico

De origem russa, bola de ferro com alça pode pesar de 8 até 24 kg

Febre nas academias fora do país, o Kettlebell, ou KTB, é ainda novidade para os brasileiros, mas já figura como mais uma opção de treinamento para quem quer ganhar músculos, flexibilidade, força, equilíbrio corporal e aumentar o condicionamento físico.

De origem russa, a modalidade tem como principal (e único) equipamento a Kettlebell, que é uma bola de ferro fundido com uma alça. Seu peso varia entre 8 kg e 24 kg."Diferente dos halteres, cujo centro de gravidade é a mão, a KTB tem seu centro de gravidade na própria bola", explica o professor de musculação, Gabriel Nicoletti Iwasaki, da academia Competition.

A função possibilita a realização de movimentos balísticos (de arremesso) e de potência, mas a Kettlebell sempre permanece fixa nas mãos. O aluno vai controlar os movimentos pendulares (com balanço) para fazer em conjunto com outros exercícios, como o agachamento. "Poucas atividades na academia desenvolvem tanto a força muscular em sessões de apenas 20 minutos", comenta Reginaldo Ghilardi, coordenador de musculação da Competition.

Com tamanho esforço, não é de se admirar que a atividade proporcione o trabalho de grandes grupamentos musculares, como braços e pernas, além de consumir uma baita energia do organismo. O gasto calórico é de até 700 calorias em 30 minutos de aula.

Para a prática da Kettlebell, é importante a orientação de profissionais qualificados, pois é necessário manter a postura correta para evitar eventuais contusões com os exercícios. "A KTB é aparentemente simples, mas exige bastante esforço e treinamento. Ela é indicada para quem já tem um nível bom de condicionamento físico e deseja intensificá-lo ainda mais", diz Gabriel.


Kettlebell aumenta força e condicionamento físico
De origem russa, bola de ferro com alça pode pesar de 8 até 24 kg

fonte: portal d aeducaçao fisica

sábado, 24 de abril de 2010

SOCCER 360 TREINAMENTO FUNCIONAL


Treinamento Funcional presente nos maiores clubes e seleções do mundo

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Treinamento Funcional é uma Metáfora da Vida


O treinamento funcional vem ganhando popularidade nos últimos tempos, com muitos se voltando para bolas suíças, medicine balls e outras ferramentas em um esforço para encontrar as mais recentes técnicas para aperfeiçoar seu corpo.

Os entusiastas do fitness estão usando bolas suíças para abdominais, medicine balls para arremessos, e tubos elásticos para uma variedade de exercícios com a finalidade de dar um tempero diferente às suas sessões de treino, professores estão ensinando novas modalidades funcionais para os seus não tão aptos clientes. Há céticos no mundo do fitness que acreditam que o treinamento funcional é um fenômeno passageiro de estranhos exercícios em base uni-podal, cortadores em cabos e flexões de braço em med balls. Existem indivíduos que acreditam que o treinamento funcional não atende as necessidades hipertróficas ou que a dona de casa não se acha capaz de executar stiffs uni-laterais . . . "Mas e se ela soubesse que os realiza todos os dias?" Isso é fato.

O que exatamente é treinamento funcional? É limitado ao uso da bola suíça e os exercícios em uma perna? Não, de forma nenhuma. Reforçando: de forma nenhuma. Treinamento funcional é Treinamento com Propósito. Muitos atletas e treinadores confundem treinamento funcional com exercícios específicos, o que implica na mímica de determinados movimentos e padrões específicos para esportes individuais.

Na verdade, o treinamento funcional deve ser representado de forma mais precisa como “Formação Geral em Movimento” e sob essa ótica as coisas começam a fazer sentido, o treinamento funcional analisa as semelhanças desse processo, as reforça e fortalece.

Aos desinformados o treinamento funcional é apenas necessário para o atleta, já que os atletas só precisam correr, sprintar, pular, empurrar, girar, mudar de direção e tracionar, ou para o idoso que precisa andar, equilibrar, sentar, levantar e carregar. Não é assim! Nossos corpos têm a capacidade de executar todas essas ações, nós perdemos o movimento porque nós não treinamos para o movimento, treine-os, fazendo do Treinamento Funcional uma Metáfora da sua Vida.


Fonte: TreinamentoFuncional.com.br por Luciano DElia

segunda-feira, 12 de abril de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Conheça a Liberação Miofascial, assunto do treinamento funcional

Todo músculo e cada fibra muscular são envolvidos por um tipo de tecido conjuntivo chamada fáscia, que forma os tendões e ligamentos nas extremidades dos músculos, assumindo a função de conectar músculo a osso e músculo a outro músculo. É a fáscia, portanto, que suporta os músculos e mantém a relação desses com os ossos, determinando, basicamente, a forma do corpo.

Ida Rolf , Ph.D. em Bioquímica pela Universidade de Columbia, ao longo das suas pesquisas científicas, fez uma descoberta muito importante sobre a constituição do corpo humano: a rede de tecido conjuntivo, que envolve e conecta o tecido muscular, tem propriedades plásticas e elásticas que fazem com que seja possível alterar a forma e a relação desse sistema (músculo/tecido conjuntivo) nos diversos segmentos corporais, em qualquer época da vida.

A descoberta da Dra. Rolf sobre a importância da fáscia revolucionou o pensamento sobre o corpo. Sabe-se, atualmente, que o tecido fascial pode ser alterado, respondendo à aplicação de energia nas formas de pressão e calor. Mediante a aplicação de uma dessas formas de energia (no caso do Rolfing® a pressão), a fáscia torna-se mais solúvel e pode permitir que as estruturas contidas no seu tecido alterem seu arranjo e se adaptem numa relação mais harmoniosa com as partes adjacentes do corpo.

Sabe-se também que quando o músculo é sobrecarregado por alguma razão, a fáscia absorve parte dessa carga, pois é submetida a um esforço contínuo e excessivo, tornando-se mais densa, mais curta e perdendo elasticidade e plasticidade. Assim, o corpo muda, gradativamente, sua estrutura. E desenvolve doenças como LER & DORT, mudanças posturais graves, dores por contraturas ou até emocionais por dor crônica.

A liberação miofascial

As técnicas de liberação miofascial estimulam as áreas que possam apresentar tecidos condensados limitando o de movimento.

Utilizando pressão, alongamentos especiais e envolvimento consciente do paciente, é possível modificar a organização molecular dos componentes líquidos dos tecidos, gerando uma nova organização. A rigidez dos tecidos e restrições desaparecem rapidamente, permitindo a modulação de tônus necessária na aceleração dos processos de reabilitação, facilitando a reeducação dos movimentos.

Uma pessoa com tecidos organizados para conviver em harmonia com a gravidade, terá a oportunidade de experenciar um corpo leve, livre de tensões e com uma conciência de si mesmo e de sua imagem corporal.

por Fernanda Marques

fonte: Portal da Ed.Fisica

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Motivos para fortalecer a região do Core

Core Training uma nova forma de fortalecer o abdome

Cada músculo do nosso corpo exerce uma função específica, funciona de maneira integrada, coordenada pelo cérebro. É muito bonito observar uma bailarina dançando, fazendo movimentos incríveis, como saltos, piruetas, elevações de pernas, ao ritmo da música, com graça, harmonia e beleza.

O mesmo acontece com os esportistas que fazem maravilhas com o corpo. É sem dúvida, incrível um gol de bicicleta ou mesmo uma cortada no vôlei. Tudo isso acontece graças ao fortalecimento dos músculos que dão ao corpo uma capacidade de combinar e executar centenas de movimentos diferentes.
Apesar disso, milhares de pessoas estão impossibilitadas de praticar esportes ou mesmo fazer exercícios. Elas sofrem porque um grupo muscular, que exerce um papel fundamental para o bom funcionamento do corpo, não é exercitado de forma adequada. Estou me referindo aos músculos profundos localizados numa região do corpo conhecida como “core”.

O “CORE” é uma unidade integrada composta de 29 pares de músculos que suportam o complexo quadril-pélvico-lombar.

Tem as seguintes funções:

1. Manter um adequado alinhamento da coluna lombar contra a ação da gravidade;
2. Estabilizar a coluna e pélvis durante os movimentos e
3. Gerar força para os movimentos do tronco e prevenir lesões.

Os músculos são responsáveis também em dar o formato da cintura, proteger a cavidade abdominal, manter o quadril na posição correta e ajudar a manter o tronco controlado em inúmeros movimentos esportivos. Vários esportistas treinam bastante esses músculos, como é o caso dos lutadores de boxe, ginastas, jogadores de vôlei, futebol e basquete.

Para a maioria dos esportes, ter o CORE forte é fator de ajuda para um melhor rendimento. O enfraquecimento dos músculos do core trás conseqüências um tanto quanto desagradáveis: alterações na posição do quadril, flacidez abdominal, dores na região da coluna lombar e até mesmo favorecendo o aparecimento de hérnias de disco.

Os homens, quando engordam, tendem a aumentar a quantidade de gordura ao redor da cintura, com predominância acima do umbigo, formando o famoso “pneuzinho”, sobrecarregando ainda mais a região lombar, principalmente quando os músculos do core, particularmente os profundos estão enfraquecidos. Nas mulheres, durante o período de gravidez, os músculos da parede abdominal são distensionados na medida em que o feto vai aumentando de tamanho provocando um aumento acentuado da curvatura da região lombar.

Por todas essas razões é fundamental que seja dada uma atenção especial aos músculos do core. Por uma questão de saúde o seu enfraquecimento trás conseqüências desagradáveis. No entanto é, importante lembrar que ao fazer os exercícios chamados “abdominais tradicionais” estará fortalecendo os músculos superficiais e não, como a maioria imagina, protegendo a coluna ou mesmo queimando gordura ou, como dizem “tirando a barriga”. Para queimar gordura é necessário fazer exercícios do tipo aeróbicos (caminhada, corrida, bicicleta, etc.), que estimulam a mobilização da gordura como fonte de energia.

O que mudou no treinamento

As novas pesquisas mostram que alguns músculos localizados nesta região do corpo, denominada CORE, particularmente os internos do tronco na estabilização da coluna. Em particular o transverso do abdome, multifido e rotatores da região lombar forma identificados como sendo absolutamente essências na própria função e controle da região lombar.

Isto significa que fazer os exercícios abdominais tradicionais, flexão do tronco sobre o quadril, com as mãos na nuca, e suas variações enfatiza o fortalecimento da musculatura superficial, ou seja, o reto e oblíquo abdominal.

Diante dessas evidencias, para prevenir dores na coluna, fortalecer os músculos que dão sustentação para a coluna lombar, é importante iniciar o treinamento utilizando exercícios isométricos (estáticos) que enfatizam o desenvolvimento da estabilidade e força de resistência dos músculos citados.

Os exercícios denominados “prancha” , realizados na posição ventral, dorsal e lateral devem ser incluídos no inicio do treinamento para, primeiro, fortalecer os músculos profundos, estabilizadores da região do core e, à partir daí, incluir exercícios para aumentar a força e posteriormente a potencia do “CORE”.

Esta é a nova recomendação para o treinamento equilibrado da região mais importante do corpo sob o ponto de vista funcional.

Fonte: Portal da Educação Física
por Prof. Ms. Mauro Guiselini

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Treinamento Funcional e Exercícios educativos na corrida

Eles ajudam a melhorar a coordenação, a postura, a eficiência e a economia de energia na execução de seus movimentos na corrida

Sim, você pode correr por diversão, para perder peso, ou pelo simples e puro prazer de praticar um esporte. Porém, quando você entra em uma atividade física como a corrida, independente do motivo, a evolução e o desenvolvimento nas ruas torna-se um objetivo a mais a ser conquistado.
Você já deve ter ouvido que a corrida faz parte de sua vida desde quando você é uma criança. E isso é um fato. Contudo, algumas manias e erros da infância podem continuar com você na hora de dar suas passadas quando adulto, e isso pode prejudicar suas metas. É aí que entram os exercícios educativos.

“Os exercícios educativos, como o próprio nome sugere, são exercícios que educam o corredor, isto é, são capazes, através do olhar clínico do treinador, de detectar possíveis falhas de postura, desequilíbrios e vícios no qual os corredores que apenas praticam a atividade acabam desenvolvendo”, explica Allan Menache, diretor Técnico da Assessoria do Esporte Treinamento Inteligente e treinador do Programa de Capacitação CORE 360° - Treinamento Funcional.

Esses exercícios podem até parecer aqueles que se vê nos treinamentos dos jogadores de futebol, e realmente são. Porém, a contribuição dessas atividades para o atleta de corrida é outra. Com eles, os corredores ganham em força, melhora a postura, a performance e ainda pode sentir a diminuição algumas dores.

“A aplicação destes exercícios minimiza e resolve tais problemas possibilitando ao corredor o aumento da eficiência em seus movimentos, bem como a economia de energia a cada passada, ajudando a prevenir lesões comuns ao esporte e no fim das contas melhorando suas marcas pessoais”, diz Menache, que completa.

“Sua prática regular pode ajudar a aumentar também a performance, já que tornam os movimentos mais automáticos e eficientes, promovendo a economia de energia e eliminando ou diminuindo muito algum vício de uma corrida inadequada o que, na prática, significa menor número de lesões na vida destes esportistas”, conclui o treinador.

Quando educar seu movimento

Depois dessas informações você pode imaginar que tais exercícios lhe tomarão muito tempo, ou até atrapalharão de alguma forma seus treinamentos de velocidade, seus longões etc. Engana-se. Os exercícios educativos são rápidos e fáceis de se praticar, podendo ser encaixados até antes do treino.“Na minha visão, a melhor maneira de encaixar estes exercícios na rotina de treino do corredor é logo após o aquecimento, entre 5’ e 15’, no início do treino quando o atleta está descansado e apto a receber qualquer estímulo. A frequência de aplicação é bastante individual e está ligada ao nível de condicionamento, fase do treinamento e principalmente quanto o corredor precisa se ´educar´”, diz Allan.

Identificando os erros

Antes de decretar que você está “correndo errado” é importante saber identificar se o erro está, de fato, prejudicando seu rendimento. Isso porque existem erros que devem ser corrigidos e também existem as características individuais de cada atleta.

“O erro só deve ser considerado como tal se causar algum problema ao corredor. Alguns corredores desenvolvem uma forma bem peculiar em sua corrida, que aos olhos de outras pessoas pode ser considerado como erros, mas para ele é extremamente natural”, fala Menache.

Veja abaixo uma lista com os erros mais comuns entre os atletas na hora de correr:

- Atacar o solo,com toques dos pés chapados no chão, diminuindo a capacidade de amortecimento das articulações;

- Tocar o solo nas pontas dos pés o que pode levar a uma lesão no músculo tibial anterior;
- Toque forte com os calcanhares, o que aumenta o impacto e desacelera a corrida;

- Pouca flexão do quadril ou desalinho de uma perna em relação à outra, o que pode causar desequilíbrios no corpo todo;

- Pouca flexão dos joelhos, o que diminui a amplitude das passadas, fazendo com que a mesma distância necessite de muito mais passadas para ser vencida e aumente o impacto repetitivo sobre as articulações;

- Falta de coordenação entre braços e pernas, lembrando que os braços devem sempre estar a favor da movimentação, na amplitude e angulação correta para favorecer o deslocamento a frente e ajudar na economia de energia e eficiência dos movimentos;

- Falta de fortalecimento da região do core, afinal o centro do corpo é o que rege todos os movimentos e um centro fraco com certeza vai prejudicar toda a corrida pela falta de estabilização central.

Lembre-se que cada atleta tem suas peculiaridades na hora de praticar o esporte, por isso, é importante procurar um treinador que saiba apontar os merros e corrigi-los de forma natural

Os exercícios
Confira abaixo alguns exercícios que te ajudarão a melhorar a postura, o rendimento e a prevenir-se de lesões durante a prática do esporte:

Skipping alto/para a frente

Elevação alternada dos joelhos até a altura do abdome, coordenando com os braços, correndo no lugar ou em deslocamento.

Efeito: fortalece os músculos da coxa e trabalha a extensão e impulsão da perna. Trabalha a elevação da perna em 90°.

Skipping para trás ou Anfersen

Com o tronco levemente inclinado a frente, flexionar os joelhos de forma alternada com os calcanhares tocando os glúteos, coordenando a movimentação dos braços, correndo no lugar ou em deslocamento.Efeito: concentra a força nos calcanhares.

Skipping baixo

Elevação alternada dos joelhos até a altura dos quadris, correndo no lugar.

Efeito: fortalece a panturrilha.
Kick out

Movimento ritmado com as pernas estendidas tocando a ponta dos pés no solo de forma alternada ao movimento dos braços (que permanecem em um angulo de 90º).

Efeito: amplia força e amplitude dos membros inferiores.

Saltitamento

Pequenos saltos contínuos, mantendo um afastamento das pernas na largura do quadril. Saltos curtos sem tocar o caminhar no solo.
Efeito: fortalece a panturrilha e melhora o equilíbrio.

Hopserlauf (passeio no parque)
Corrida alternando saltos com elevação dos joelhos e o consequente trabalho de braços.
Efeito: fortalece os músculos da coxa e melhora a impulsão do atleta durante o salto.

Afundo (ou avanço de progressão)

Quadril relaxado, trabalha dois tempos embaixo, sobe, e repete com a outra perna. Calcanhar na mesma linha dos joelhos. Tronco não ultrapassa os joelhos.

Efeito: fortalece músculos e posteriores de coxa e equilíbrio.

Série de exercícios para seu treinamento

Repetir os movimentos progredindo em extensão por 30 metros a 50 metros. Volte trotando.

Para iniciantes em educativos
- Skipping baixo
- Kick out
- Skipping alto
- Skipping para trás
- Hopserlauf

Fazer uma a duas series de cada exercício

Para acostumados em educativos
- Skipping baixo
- Kick out
- Skipping alto
- Skipping para trás
- Hopserlauf
- Afundo
- Saltitamento

Fonte: Portal da Educação Física
Por Fausto Fagioli Fonseca

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

FORMA X FUNÇÃO

Todo indivíduo têm um ideal de boa forma física. Essa imagem geralmente está diretamente relacionada com o tipo de atividade física que o indivíduo vai buscar e praticar. O Treinamento Funcional tem como premissa básica uma mudança desse paradigma. Onde a boa forma física, é conseqüência e não o objetivo final. Aqui privilegia-se Função, tornando o corpo mais Equilibrado, Forte e Ágil a resultante natural é mais massa muscular, menos gordura mas com um viés atlético. Sendo mais claro treinando dessa forma, deve-se buscar o corpo de um atleta e não o de um fisiculturista. Acredito que esse conceito simples, encerra discussões que na minha visão não fazem o menor sentido, como por exemplo: O que é melhor Treinamento Funcional ou Musculação? Nenhum é melhor ou pior que o outro, só são coisas completamente diferentes. Uma forma simples de saber o que serve melhor para você e seus alunos é o que você idealiza em relação a sua aparência. Se você quer a estética bombada de um fisiculturista, sente e deite em máquinas e trabalhe cada segmento so corpo de forma separada e isolada, de preferência em dias alternados e relacione seus resultados somente a Forma. Já se você quer tornar seu corpo uma ferramenta funcional mais inteligente, como o dos melhores atletas do mundo , e Função é seu objetivo, aí todos os segmentos devem trabalhar em conjunto para produzir movimentos mais eficientes, e que nesse processo naturalmente a sua composição corporal mude para muito melhor.
Na minha visão a escolha é óbvia.

fonte : http://www.core360.com.br
Escrito por : Júnior Crocco

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Pesquisa da ACSM indica as tendências para o fitness em 2010, nos EUA

Fonte: do Portal da Educação Fisica

O American College of Sports Medicine (ACSM), entidade norte-americana, realizou um estudo onde foram indicadas as têndencias do fitness para 2010. Veja a lista das 10 mais importantes.



1. Aumento da qualificação profissional: Devido ao aumento do número de organizações que oferecem cursos e certificações, na área de saúde e aptidão física, nos Estados Unidos.


2. Treinamento de força: O treinamento da força será uma parte essencial dos programas de atividade física.


3. Programas de combate a obesidade infantil: Crescimento na procura e na necessidade de criação de programas de exercícios para combater os problemas de excesso de peso em crianças.


4. Personal Training: Aumento na valorização da importância dos serviços de treinamento personalizados como facilitador na promoção da saúde e aptidão física.

5. Treinamento do “Core”: Diferente do treinamento da força, este tipo de treinamento enfatiza, especificamente, o fortalecimento dos músculos do tronco, incluindo a pelve, que fornecem a sustentação necessário para a coluna.


6. Programas de treinamento para a Terceira Idade: Com o aumento do numero de idosos nos Estados Unidos, crescerá a procura por programas de treinamento que atendam as necessidades especificas para esta faixa-etária.


7. Treinamento Funcional: Esta é uma tendência para a utilização do treinamento da força para melhorar a aptidão na realização das atividades diárias.


8. Treinamentos especificos para modalidades esportivas: A criação e a procura por este tipo de treino esta ligada diretamente aos jovens atletas, que buscam permanecer em forma, mesmo estando de fora da temporada das competições esportivas.

9. Pilates: A modalidade que visa treinar a região do Core, a flexibilidade e a postura utilizando todo o corpo continuará sendo uma das modalides essenciais nas academias.


10. Personal Training em grupo: Será visivel o crescimento das aulas de personal training envolvendo pequenos grupos. Um reflexo das dificuldades econômicas atravessadas pelo pais.